1. |
Enterre o mito
01:31
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Enterre o mito
E o que há dele em você
Você não escapou
Você se espelhou
Da essência contida
O brilho covarde
Se libertou
De nojo, de fúria
De falsidade
A tragédia se anunciou
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2. |
Vidas áridas
00:48
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Ao vago se abraçam
Presos a si
Na solidão de ser
Parte desse nada
Mortos andantes
Destinos paralelos
Eternas linhas retas
De vidas áridas
Apodreço preso aqui
Parte desse nada
Da minha parte
Esperar, desabar
Sufocado, condenado
Em ser
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3. |
Sua fé
01:13
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Alienando, matando, roubando
Sua fé
Cruzes pesadas, douradas, a carregar
Sua fé
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4. |
Destrua
00:49
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O mal por si não se destrói
Faça sua parte
A opressão acontecerá ao seu lado
Não deixe passar
Não finja não ver
Faça mudar
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5. |
Pior
00:45
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Insatisfação consigo mesmo
Medos internos, culpa
Remorsos complexos, vergonha no olhar
Orgulho de nada, preso à dúvida
Muro invisível ao meu redor
O tempo passando, ficando pior
Vivo!
Sigo!
Nunca mais!
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6. |
Dias melhores não virão
00:35
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Os dias, passam a fio
As horas de trabalho
Silêncio, ao calar
Angústias suprimidas
Que sentido pode haver
Nessa engrenagem a girar?
Não há motivos pra crer
Que eu pertença a esse lugar
Limitado à carne
Sentindo o peso dos dias
Nas respostas que não vêm
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7. |
Existência
00:37
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Morto, inerte
Difícil entender o porquê de ser e estar
Fraco, perdido
Sem saber qual é o seu lugar
Exausto, condenado
Não há descanso enquanto o esforço é inútil
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8. |
Sendo o que condeno
01:04
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O mal que eu faço
Que eu te faço
Justificado, condenável
Abrupto, interminável
Afronta teu ser
Sendo o que condeno
Escavando abismos
Externando o pior
Provo do ser que sou
Perdido, em convicções
Incrustadas
Não sou melhor
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9. |
Rancor
00:26
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Discurso é ato, palavras matam
Oprimir não é liberdade de expressão
Nasce ódio da sua opinião
Suas palavras matam
Sua opinião mata
Racismo mata
Racismo mata
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10. |
Esgar
00:56
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Morbidez, covardia
Vai deixar morrer
sem sujar as próprias mãos
Seu esgar de ódio
permanecerá na jugular
Julgar, perseguir, uma pele, uma cor
não vai te fazer senhor
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11. |
Derrota
00:28
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O brilho que cega, o olho que fecha
O peso nas costas
A sombra distante, no ombro a angústia
Eu morro em pé
Quero voltar, pra me isolar
Me entregar
Fechar a porta, abraçar a derrota
Me esconder
Já não sei, o que devo
O que posso, fazer aqui
De tão pequeno, insistir
Existir, resistir?
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12. |
80 anos
00:32
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Olho fundo, não enxerga
Mente doente, de tanta afronta
Condicionado, sem direitos
Constantemente, ameaçado
A vida passa, sem viver
Não há frutos, a colher
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13. |
Morto
00:51
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O futuro é morrer
Dias melhores não virão
Só a dor da perda
Certo da morte
Jogado aqui à própria sorte
Morto!
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14. |
Pena de miséria
00:26
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Não posso pensar
Não posso falar
Não posso fazer o que faço
Sob pena de miséria
Os dias vão girar
nesse carrossel macabro
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15. |
Sucumbir
00:26
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Medo de imaginar
Difícil de aceitar
Sucumbir, abdicar
Desistir ou mergulhar
A miséria a te puxar
O abismo a te olhar
Te tragar, te lembrar
Quem ficou, para trás
Pela vida, a nos esperar
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16. |
Eu inimigo
00:32
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Não vejo saída
A peste dentro de mim
O mau de ser igual
A dor de assumir
Sem redenção
Não me livrarei
Não defenderei
Eu inimigo!
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17. |
Estado apático
04:08
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Olhos vazados, cegos
No caminho imundo
Do abismo surdo
Sem querer ouvir
Entender, se importar
Com a dor de morrer
Só por ser quem é e
Por não querer se esconder
Do olhar e da voz
Que é de todos nós
Se não parar pra pensar
Analisar, se auto criticar
Vai virar isolação
Vai sangrar, vai sumir
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Exsim PE, Brazil
Exsim é uma banda de grindcore de Recife-PE.
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